SONHO ( Gracias nuevamente querida Tania)
Sonho que és vida e eu morte…
Cheia de orgulho, como chuva
que se aferra à nudez
e açoita o penso da ferida.
Assim, recorro tuas costelas
combato na estação dos teus ossos
e faço história na ponte que vai do umbigo ao teu sexo.
Transito em azul meus desvarios
bordo nos teus olhos preces do dia a dia,
antes que o soluço venha copular com meu silêncio.
E beijo, o silvestre que pousa na tua boca
enquanto escrevo a cegas um nós
sobre a humidade da tua pele, toda.
Me cravo no teu peito ferido,
perfuro o ponto exacto da minha morte
e ponho minha alma de poesia, no teu vermelho sangue.
De tanta solidão
a letra deixa esteira em plumas amarelas
que não conseguem alçar-se e sussurram inválidas.
Me abro em direcção aos teus sonhos
que penetram a mortalha das minhas alucinações
e maldigo o fantasma do idioma.
Amas, até a minha sombra sabe,
mas não o meu segredo decifrado
nem o meu canto, nem minha ferida.
Rossana Arellano- Chile
Tradução ao português: Tania Alegria
*****
SUEÑO
Sueño que eres vida y yo muerte…
Llena de orgullo, como lluvia
que se aferra a la desnudez
y azota el parche de la herida.
Así, recorro tus costillas
combato en la estación de tus huesos
y hago historia en el puente que va del ombligo a tu sexo.
Transito en azul mis desvaríos
bordo en tus ojos plegarias del día a día,
antes que el sollozo venga a copular con mi silencio.
Y beso, lo silvestre que se posa en tu boca
mientras escribo a ciegas un nosotros
sobre la humedad de tu piel, toda.
Me clavo a tu pecho herido,
perforo el punto exacto de mi muerte
y pongo mi alma de poesía, en tu rojo sangre.
De tanta soledad
la letra deja estela en plumas amarillas
que no logran alzarse y susurran minusválidas.
Me abro hacia tus sueños
que penetran la mortaja de mis alucinaciones
y maldigo al fantasma del idioma.
Amas, lo sabe hasta mi sombra,
pero no mi secreto descifrado
ni mi canto, ni mi herida.
Rossana Arellano- Chile
©Derechos reservados
Poema - año 2009 - Poemario " PARAÍSOS DEL SILENCIO"
Sonho que és vida e eu morte…
Cheia de orgulho, como chuva
que se aferra à nudez
e açoita o penso da ferida.
Assim, recorro tuas costelas
combato na estação dos teus ossos
e faço história na ponte que vai do umbigo ao teu sexo.
Transito em azul meus desvarios
bordo nos teus olhos preces do dia a dia,
antes que o soluço venha copular com meu silêncio.
E beijo, o silvestre que pousa na tua boca
enquanto escrevo a cegas um nós
sobre a humidade da tua pele, toda.
Me cravo no teu peito ferido,
perfuro o ponto exacto da minha morte
e ponho minha alma de poesia, no teu vermelho sangue.
De tanta solidão
a letra deixa esteira em plumas amarelas
que não conseguem alçar-se e sussurram inválidas.
Me abro em direcção aos teus sonhos
que penetram a mortalha das minhas alucinações
e maldigo o fantasma do idioma.
Amas, até a minha sombra sabe,
mas não o meu segredo decifrado
nem o meu canto, nem minha ferida.
Rossana Arellano- Chile
Tradução ao português: Tania Alegria
*****
SUEÑO
Sueño que eres vida y yo muerte…
Llena de orgullo, como lluvia
que se aferra a la desnudez
y azota el parche de la herida.
Así, recorro tus costillas
combato en la estación de tus huesos
y hago historia en el puente que va del ombligo a tu sexo.
Transito en azul mis desvaríos
bordo en tus ojos plegarias del día a día,
antes que el sollozo venga a copular con mi silencio.
Y beso, lo silvestre que se posa en tu boca
mientras escribo a ciegas un nosotros
sobre la humedad de tu piel, toda.
Me clavo a tu pecho herido,
perforo el punto exacto de mi muerte
y pongo mi alma de poesía, en tu rojo sangre.
De tanta soledad
la letra deja estela en plumas amarillas
que no logran alzarse y susurran minusválidas.
Me abro hacia tus sueños
que penetran la mortaja de mis alucinaciones
y maldigo al fantasma del idioma.
Amas, lo sabe hasta mi sombra,
pero no mi secreto descifrado
ni mi canto, ni mi herida.
Rossana Arellano- Chile
©Derechos reservados
Poema - año 2009 - Poemario " PARAÍSOS DEL SILENCIO"